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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Fenda gigantesca na Antártica cresceu 28 quilômetros em 2 meses

Do site: http://veja.abril.com.br/ciencia/fenda-gigantesca-na-antartica-cresce-28-quilometros-em-2-meses/



Segundo os cientistas, a ruptura de um bloco de 5.000 km², criará um dos dez maiores icebergs do mundo

Uma imensa rachadura em uma das cinco maiores plataformas de gelo da Antártica tem avançado rapidamente e está a ponto de originar um gigantesco iceberg. De acordo com os cientistas, desde a segunda metade de dezembro, a fenda na plataforma de gelo Larsen C cresceu 28 quilômetros em comprimento. Atualmente, a rachadura tem 175 quilômetros de extensão e apenas vinte quilômetros de gelo impedem que um bloco de 5.000 quilômetros quadrados se solte da plataforma e se transforme e um dos dez maiores icebergs do globo.

“O iceberg deve se soltar nos próximos meses”, afirmou a equipe de cientistas britânicos do Projeto Midas, que monitora a rachadura por meio de imagens de satélite e radares, em comunicado. Segundo os pesquisadores, o desprendimento do iceberg irá mudar fundamentalmente a paisagem da Antártica.
Como o bloco de gelo flutuará, ele não deve causar aumento no nível dos oceanos – contudo, futuras rupturas causadas pelo desprendimento podem levar ao descongelamento de geleiras e, como a água dessas últimas são integradas aos mares, podem levar ao aumento do nível.
Nasa registra plataforma de gelo Larsen C Ice Shelf, na Antártica, se onde se desprenderá um enorme iceberg
Nasa registra plataforma de gelo Larsen C, na Antártica, se onde se desprenderá um enorme iceberg. (Nasa/Divulgação)

Mudanças geográficas

Plataformas de gelo flutuam no mar, na extremidade da geleiras, com uma espessura de centenas de metros. Por não estarem sobre a terra, pedaços podem se desprender. Os cientistas temem que a perda dessas plataformas ao redor do continente permita que, futuramente, geleiras internas se mexam mais rápido em direção ao mar, à medida que as temperaturas aumentem devido às mudanças climáticas.
Os pesquisadores têm acompanhado a rachadura em Larsen C por muitos anos. Nos últimos meses, porém, passaram a observá-la com atenção em razão de colapsos das plataformas de gelo Larsen A, em 1995, e Larsen B, em 2002.
Segundo os cientistas, o fenômeno que pode levar à ruptura do iceberg não é climático, mas geográfico. É provável que as mudanças climáticas tenham antecipado o rompimento, mas talvez não sejam a causa do fenômeno
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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

WhatsApp testa recurso que permite apagar mensagem mesmo após envio

Do site: http://idgnow.com.br/mobilidade/2017/02/02/whatsapp-testa-recurso-que-permite-apagar-mensagem-mesmo-apos-envio/



Segundo o Mashable, aplicativo prepara funcionalidade para aparelhos iOS e Android. Recurso só funciona caso destinatário ainda não tenha lido a mensagem.
Todos já passamos por isso. Você vai enviar uma mensagem para um amigo e aperta o botão “Enviar” antes mesmo de terminar de digitar. Ou a mensagem sai com um erro vergonhoso do corretor automático. Ou pior ainda, você enviou a mensagem para o seu chefe em vez do seu colega de trabalho.
Pois bem, esses problemas podem acabar em breve. Isso porque o WhatsApp está testando uma maneira de eliminar o estresse com mensagens de texto. Descoberta pelo Mashable na conta do Twitter @WABetaInfo, a mais recente versão beta do app parece incluir uma maneira de cancelar e editar mensagens mesmo depois que elas foram enviadas.
Segundo mostra a screenshot do WABetaInfo, o destinatário receberia um indicativo de que o remetente cancelou a mensagem, para que a mudança não passe completamente sem registro. 
Mas o recurso só funciona se o destinatário ainda não tiver lido a mensagem. Então não está claro se a novidade funcionaria se o receptor esteja com a notificação de leitura desabilitada, por exemplo. E também não sabemos ainda se há um limite de tempo para os usuários poderem acessar a mensagem, mesmo que ainda não tenham lido.
Apesar de a imagem publicada pela conta no Twitter mostrar uma versão iOS do WhatsApp, o Mashable afirma que o recurso também está sendo testado em aparelhos Android. 
Até o fechamento da reportagem, o WhatsApp ainda não tinha se pronunciado oficialmente sobre esse suposto novo recurso do aplicativo.