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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

A VERDADE SOBRE OS DÍZIMOS

OBSERVAÇÃO: Sugerimos aos amados em Cristo, a ler o texto até o fim, preferencialmente acompanhado da sua bíblia, para que tenham fundamento bíblico para formar uma opinião consistente. 

            O que é dízimo?  Imediatamente você poderá imaginar: Dez por cento dos meus rendimentos para os cofres da igreja.  Mas, será que Deus ainda exige que pratiquemos alguma ordenança da lei do Antigo Testamento (da qual foi instituído o dízimo), mesmo depois do sacrifício do Senhor Jesus para remir  o homem do pecado?  Vamos conhecer a verdade que envolve esse MITO chamado dízimo, o qual está sendo levado aos fieis de forma desvirtuada, por muitos pregadores

            Porem, antes de iniciarmos o nosso estudo, vamos à consulta aos dicionários da língua portuguesa, sobre o nosso assunto:              

            Dízimo: A décima parte.
            Dízima: Contribuição ou imposto equivalente a décima parte dos rendimentos.
Como podemos observar, dízimo é a décima parte (de qualquer coisa) menos dos seus rendimentos. Porque a fração equivalente a dez por cento dos rendimentos chama-se dízima. Porque então os pregadores pedem dízimo? A confusão começa por aí, porque na lei de Moisés, a qual foi por Cristo abolida (Hebreus 7.12,18,19), o dízimo nunca foi dinheiro para os cofres das igrejas.
Os dízimos aos levitas eram dez por cento das colheitas dos grãos, dos frutos das árvores e da procriação de animais que nasciam no campo em um determinado período. Resumindo: O dízimo era alimento destinado a suprir as necessidades dos levitas que não tinham parte nem herança na terra prometida. Vejamos:   
Deuteronômio 14.24-27: E quando o lugar que escolher o Senhor teu Deus para fazer habitar o seu nome, for tão longe que não os possa levar, vende-os e ata o dinheiro na tua mão, e vai ao lugar que escolher o Senhor teu Deus e compre tudo o que a tua alma desejar, e come ali perante o Senhor teu Deus, e alegre tu e tua casa. Porem, não desamparará ao levita que está dentro das tuas portas e não tem parte e nem herança contigo
Considere a profundidade do texto bíblico onde o Senhor evidencia que, se o lugar que escolheu o Senhor teu Deus, para levar o seu dízimo, for tão longe que não os possa levar, Ele instruiu, que o seu dízimo deveria ser vendido, e o dinheiro atado na tua mão, (observe que não é na mão de nenhuma outra pessoa), ir ao lugar que escolheu o Senhor, e comprar o que a tua alma desejar, para ali fazer habitar o nome do Senhor Deus.   
Portando amados, se o dízimo fosse dinheiro, o Senhor não iria mandar vender o que já era espécie.
O dízimo na lei de Moisés nunca foi oferecido da forma como está sendo feito hoje, porque   o dízimo foi destinado para suprir as necessidades dos levitas, mas hoje, não há mais a personagem representativa do levita entre nós.
Porem, alguém poderá apontar para Malaquias 3.10 tentando justificar que fora ordenado ao dízimo, ser levado para casa do tesouro. No entanto se meditarmos nos livros de II Crônicas 31.5-12 e Neemias 12.44-47 vamos entender melhor o porquê Malaquias mandou levar o dízimo a casa do tesouro. Disse o Senhor: Para que haja mantimento na minha casa. E o que é mantimento? 
Aquilo que mantém, provisão, sustento, comida, dispêndio, gênero alimentício, etc.  Leia o estudo A REVELAÇÃO DO CAPÍTULO 3 DE MALAQUIAS  para discernimento espiritual sobre a Palavra do Senhor texto.            
Ainda em II Crônicas 31.13-19, a lei menciona que o dízimo era partilhado às comunidades dos levitas que trabalhavam nas tendas das congregações, segundo o ministério que cada um recebera do Senhor. 
Hoje o dízimo está sendo direcionado para o líder ou para o dono da igreja, como também a cúpula de organizações religiosas, onde ninguém mais sabe a que fim se destina esse montante. Enfim, o dízimo não foi criado para assalariar o dirigente da igreja ou para prover as despesas pessoais desses, nem tão pouco para realizar obras missionárias ou para construir templos.
 
 OS DÍZIMOS ANTES DA LEI
 
O DÍZIMO DE ABRAÃO - Gênesis 14.18-20: Abraão deu o dízimo dos despojos da guerra ao Rei Melquisedeque, sacerdote do Deus altíssimo, e foi por ele abençoado.
O DÍZIMO DE JACÓ - Gênesis 28.20-22: Jacó fez um voto ao Senhor, prometendo  dizimar  tudo quanto ganhasse, se em sua jornada fosse por Ele protegido e abençoado.          
Em ambos acontecimentos, não há registro na palavra que tenha havido ordenanças para que se dizimassem. Especificamente nesses casos, os dízimos foram oferecidos de forma voluntária, espontânea, ou por voto, em retribuição e agradecimento, honra e glória ao Senhor Deus, pelas bênçãos recebidas e pelas vitórias conquistadas.
Assim sendo, hoje não se pode tomar como exemplo os dízimos de Abraão e Jacó, como fundamento para implantá-los como regra geral de doutrina na igreja, com o propósito de receber bênçãos e salvação, em nome de uma lei que fora por Cristo abolida.
 
O DÍZIMO PELA LEI
 
Números 18.21-26: O pagamento do dízimo foi ordenado pela lei do Antigo Testamento, e tinha caráter de caridade, pois a sua principal finalidade era suprir as necessidades dos Levitas que não tinham parte nem herança na terra prometida, e também dos estrangeiros, órfãos e viúvas.
Deuteronômio 14.29: Então virá o levita (pois nem parte nem herança têm contigo), e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva que estão dentro das tuas portas, e comerão, e fartar-se-ão; para que o Senhor teu Deus te abençoe em toda a obra das tuas mãos que fizeres.
Está na palavra, o dízimo foi criado por Deus, com a finalidade exclusiva de caridade aos necessitados, hoje é empregado para outros fins, diverso daquele que o Senhor ordenou.
Mas, ainda que os dirigentes das igrejas revertessem todo tributo dos dízimos e ofertas em obras sociais, ainda não estavam em conformidade com a palavra do Senhor, pois alem do dízimo ter sido abolido (Hebreus 7.5-12), a caridade ou amor ao próximo, é algo muito profundo, é individual e intransferível, é uma obra entre você e o Senhor teu Deus (Mateus 6.1-4).   
Outro detalhe interessante que precisamos conhecer, quando o dízimo foi instituído pela lei (Números 18.20 a 24) com a finalidade de manter os filhos de Levi que administravam o ministério nas tendas das congregações, os quais não receberam parte nem herança na terra prometida, (Números 18.24”b”), o Senhor declarou que os filhos de Levi não teriam nenhuma herança no meio dos filhos de Israel.
Como também fora ordenado as demais tribos de Israel, que dizimassem aos Levitas, o necessário para a manutenção cotidiana, porque não possuíam nenhuma herdade. Hoje, a situação está a revés da Palavra, os trabalhadores, a maioria deles assalariados, ofertam o dízimo para os que vivem sem trabalhar, e em abundância de bens.
 
O DÍZIMO NO EVANGELHO DE CRISTO
 
No Evangelho de Marcos 16. 15, 16, disse Jesus: Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda a criatura. Quem crer e for batizado, será salvo, mas quem não crer será condenado.
            Observem que o Senhor Jesus mandou pregar o Evangelho, para que crendo, recebamos a salvação (I Coríntios 15.1, 2). Esse foi o propósito do Senhor ao oferecer o seu sangue em sacrifício vivo. E onde está a ordenança para o dízimo, senão no Antigo Testamento?  Porque então o homem persiste em pregar e manter as ordenanças da lei, as quais foram por Cristo, abolidas? Pregar a velha aliança é exumar uma lei sucumbida e mutilar o Evangelho de Cristo, sobrecarregando as ovelhas do pesado fardo que Cristo levou sobre si.   
No Evangelho de Cristo Ele nos ensina fazer caridade, nos ensina a orar,   a jejuar (Mateus 6.1 a 18), e uma infinidade de outros ensinamentos, porém  nas duas únicas vezes que Ele referiu-se aos dízimos,  foi com censura. Vejamos:
            Mateus 23.23Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé;deveis, porém, fazer estas coisas e não omitir aquelas.  
Alguém poderá considerar que Jesus ordenou que se dizimássemos, porque Ele disse: Deveis fazer estas coisas. Vamos buscar o entendimento espiritual na palavra do Mestre:
Jesus era um judeu, nascido sob a lei (Gálatas 4.4). Portanto, viveu Jesus na tutela da lei de Moisés, reconhecendo-a, e disse dessa forma, pela responsabilidade  de cumprir a lei. Vejamos:
Mateus 5.17,18: Disse Jesus: Não cuideis que vim abolir a lei e os profetas, mas vim para cumpri-la, e, nem um jota ou til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido.
E verdadeiramente Ele cumpriu a lei.  Foi circuncidado aos oito dias, foi apresentado na sinagoga (Lucas 2. 21-24), assumiu o seu sacerdócio aos trinta anos  (Lucas 3.23, Números 4.43, 47), curou o leproso e depois o mandou apresentar ao Sacerdote a oferta que Moisés ordenou (Mateus 8.4, Levíticos 14.1...), e cumpriu outras formalidades cerimoniais da lei.
Porém, quando Cristo rendeu o seu espírito a Deus (Mateus 27.50,51), o véu do templo rasgou-se de alto a baixo,  então passamos a viver pela graça do Senhor Jesus,  encerrando-se ali, toda  ordenança da lei de Moisés, sendo  introduzido o Novo Testamento, o Evangelho da salvação do Senhor Jesus Cristo.
O que precisamos entender de vez por todas, que Cristo não veio a ensinar os Judeus a viverem bem a Velha Aliança, Ele disse: Um novo mandamento vos dou (João 13.34)e, se a justiça provem da lei,  segue-se que Cristo morreu em vão (Gálatas 2.21).
Em Mateus 5.20 disse Jesus à multidão e aos seus discípulos: Se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos  céus.
Observem que o Senhor Jesus Cristo mandou justamente os escribas e fariseus (os quais o Senhor sempre os tratava por hipócritas, falsos)  que cumprissem a lei de Moisés, lei que  ordenava o dízimo. Nós porém,  para herdarmos  o reino dos céus, não podemos de forma alguma voltar no ritual da lei Mosaica como faziam os escribas e fariseus, com hipocrisia, mas  precisamos exceder essa lei, a qual foi por Cristo abolida.   O amor, a graça e a paz do Senhor Jesus excede a lei de Moisés e todo entendimento humano.  
            A Segunda vez que o Senhor Jesus referiu-se ao dízimo, foi na Parábola do Fariseu e do Publicano (Lucas 18.9 a 14) e outra vez censurou os dizimistas. Tomou como exemplo um homem  religioso, que jejuava duas vezes  por semana e dizia  ser  dizimista fiel, porém, exaltava a si mesmo  e humilhava um pecador que suplicava a misericórdia do Senhor.  
Isso acontece hoje exatamente da mesma forma, muitos ainda exaltam-se dizendo: “Eu sou dizimista fiel”, mas nesta  narrativa alegórica, o Senhor Jesus Cristo exemplificou  que no Evangelho não há galardão para os dizimistas fieis, ao contrário, Jesus sempre os censurou.
 
A ABOLIÇÃO DOS DÍZIMOS
 
Hebreus 7.5: E os que dentre os filhos de Levi receberam o sacerdócio tem ordem, segundo a lei, de tomar os dízimos do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que tenham saído dos lombos de Abraão.
           Observe, a palavra afirma que Moisés deu uma lei ao seu povo, a qual é direcionada aos filhos de Levi, especificamente aos que receberam sacerdócio para trabalhar nas tendas das congregações, os quais têm ordem segundo a lei de receber os dízimos dos seus irmãos. Agora note o relato do versículo 11:
            Hebreus 7.11: De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio Levítico (porque sob ele o povo recebeu a lei), que necessidade se havia logo de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque (referindo-se a Jesus Cristo) e não fosse chamado segundo a ordem de Arão? (menção a Moisés, o qual introduziu a lei ao povo).
           Hebreus 7.12: Porque mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança na lei.
            Meditando no texto acima, especificamente nestes versículos, onde a palavra do Senhor assegura que os sacerdotes Levíticos recebiam os dízimos segundo a lei (Hebreus 7.5), Porque através deles (sacerdotes Levíticos) o povo recebeu a lei (Hebreus 7.11) e mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também, mudança na lei (Hebreus 7.12), porque se a perfeição fosse pelo sacerdócio Levítico (pelo qual o povo recebeu a lei), qual a necessidade do Senhor enviar outro Sacerdote? A palavra não deixa sombra de dúvida que não só o dízimo, mas toda a lei de Moisés foi por Cristo abolida. Mudou o Sacerdócio, necessariamente se faz mudança na Lei.
Se hoje, usarmos essa lei que fora direcionada especificamente aos filhos de Levi, aos que receberam o sacerdócio do Senhor Deus e aplicada ao povo, ela torna-se ilegítima, porque os “pastores” de hoje não são sacerdotes levitas, e Jesus afirmou que a lei e os profetas duraram até João (Lucas 16.16), e mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz mudança na lei (Hebreus 7.12).
Portanto, apenas esses três versículos (5,11,12) do capítulo 7 da carta aos Hebreus, seria suficiente para entendermos a abolição de toda lei, e não falarmos mais em obras mortas como dízimo na era da Graça do Senhor Jesus. 
 
AQUI TOMAM DÍZIMOS HOMENS QUE MORREM
 
A nossa maior preocupação em relação aos pregadores que tomam o dízimo dos fieis, vem incidir sobre o versículo 8 do Capítulo 7 da Carta aos Hebreus, observem o porquê:   
Hebreus 7.8: Aqui certamente tomam dízimos homens que morrem; ali, porém, aquele de quem se testifica que vive.  
Toda cautela no que diz a palavra: Aqui tomam dízimos homens que morrem, ali aquele que se testifica que vive (alusão ao Rei Melquisedeque).
No Evangelho de Mateus 22.32, disse Jesus que Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos.    O Senhor Jesus Cristo afirma que Deus, é Deus dos vivos e não é Deus dos mortos, e a palavra diz que aqui tomam dízimo homens que morrem, no que está legitimado no   Evangelho de João 11.26, onde disse Jesus: Todo aquele que  vive, e crê em mim, nunca morrerá.  Essa afirmativa do Senhor é mais uma evidência que nos faz entender que, os que tomam o dízimo não crêem em Jesus, porque a palavra está dizendo que morrem os que assim procedem, tomando o dízimo do povo, voltam a viver as ordenanças da lei de Moisés que fora por Cristo abolida.
Diante da Palavra de Deus, até onde recebemos entendimento, dar e receber dízimo é obra morta, ou seja, obra da justiça da Lei do Velho Testamento.  
            Crer e viver por essa prática é estar sem a graça de Deus, pois assim explica a Bíblia.    Estar sem a graça de Deus, é estar morto.
     Certamente que, sem Cristo e, cumprindo e se justificando pela lei, qualquer homem ainda não tem a vida eterna, tanto o que dá e, também, o que recebe o dízimo. Pois a palavra afirma que nenhuma alma será justificada diante d’Ele pelas obras da lei (Romanos 3.20,28 – Gálatas 2.16).
 
 CONSIDERAÇÕES FINAIS
 
No Evangelho de Cristo, não há ordenança para se tomar o dízimo ou para se cumprir qualquer outro rito da lei. Jesus nos deu um Novo Mandamento, mandou pregar o seu Evangelho, ordenou amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, isto é, com caridade, e não estipulou percentual ou limite. Em Mateus 10.42 o Senhor mandou dar pelo menos um copo de água fria. Para o mancebo rico Ele mandou vender tudo e dar aos pobres (Mateus 19.21);  e quando  Zaqueu lhe disse que daria até a metade de seus bens aos pobres, Ele não confirmou a necessidade desse procedimento (Lucas 19.8, 9), disse apenas: Zaqueu, hoje veio salvação a esta casa.
Muitos saem em defesa do dízimo afirmando: Mas o Dízimo é bíblico (Número 18.21 a 26). Certamente,  como também  é bíblico: A circuncisão (Gênesis 17.23 a 27),  o sacrifício de animais em holocausto (Levíticos Capítulos do 1 até 6.8-13), a santificação do sábado (Levíticos 23.3), o apedrejar  adúlteros (Levíticos 20.10 e Deuteronômio 22.22), etc. É bíblico, mas pela ordenança da lei que Moisés introduziu ao povo.
Então porque hoje não cumprem a lei na sua totalidade, ao invés de optarem  exclusivamente pelo dízimo? Querem o dízimo porque  é a garantia  de renda líquida e certa todos os meses nos cofres das igrejas.  
O que também é bíblico, e o homem ainda não se conscientizou, é uma grande divisão existente na Palavra, separando a Velha Aliança do Novo Mandamento do Senhor Jesus; o qual testifica a doutrina para salvação (I Coríntios  15.1, 2).   Porém hoje, qualquer esforço para voltar a lei de Moisés  que Cristo desfez na cruz, é anular o sacrifício  do  cordeiro   de  Deus   e  reconstruir o  muro por Ele derrubado (Efésios   2.13 a 15).
Apocalipse 5.9: Porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de todas as tribos, e línguas, e povos, e nações.
Portanto irmãos, o preço pela nossa salvação, o Senhor Jesus Cristo já pagou o mais alto preço, com o seu sangue inocente na Cruz. O Senhor ainda alerta: Fostes comprados por bom preço, não vos façais servos de homens (I Coríntios 7.23).
O dízimo hoje é remanescente por razões óbvias: Primeiramente, pela contribuição dos que arcam com essa pesada carga tributária.
Outra presunção vem por parte dos que são beneficiados pelos dízimos, esses incorrem no erro pela ausência de entendimento espiritual da palavra de Deus não diferenciando a lei de Moisés feita de ordenanças simbólicas e rituais, com a Graça e a verdade do Senhor Jesus Cristo, ou mesmo consciente da abolição dessa prática, assumem o risco dolosamente na desobediência à palavra do Senhor.
Porem, seja por uma ou por outra razão, o homem querendo ou não, aceitando ou não, o dízimo, como toda a lei cerimonial do Antigo Testamento, foi por Cristo abolida pela aspersão do seu sangue na cruz do Calvário:  (Lucas 16.16, Romanos 10.4, Efésios  2.15, II Coríntios 3.14, Hebreus  7.12,18, 19).  
Gálatas 5.14: Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amaras ao teu próximo com a ti mesmo
 UM comentario
(IRMÃO EU AGRADEÇO A DEUS PELAS INFORMAÇÕES SOBRE ESTA PRÁTICA INJUSTSTA QUE
É O DÍZIMO, ESTES FALSOS PASTORES CRIAM IMPEDIMENTOS AO SANTO EVANGELHO DO
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO,VEJAM QUÃO É DIFICIL O RICO ENTRAR NOS CAMINHOS DO
SENHOR! E OS CALHORDAS CRIAM MAIS DIFICULDADES AINDA A ESTE POVO, PRQUE O
EMPRESÁRIO QUE FATURA 12 MILHOES POR MÊS, SER OBRIGADO A DOAR 1 MILHÃO E
DUZENTOS MIL AO PASTOR, ISTO É MAIS QUE MUITAS VEZES UMA SOCIEDADE. ORA SE UM
TAL EMPRESÁRIO DESTES PUDESE DOAR 100 MIL, 200 MIL, 500 MIL, E TIVESSE
LIBERDADE DE FREQUENTAR A IGREJA, OUVIR A PALAVRA DO SENHOR, QUE BOM SERIA
PRIMEIRO PELA SALVAÇÃO DA SUA ALMA E DEPOIS CONTRIBUIR, COM LIBERDADE. VEJAMOS
O QUANTO O EVANGELHO DO SENHOR ESTÁ SENDO OBSTRUIDO POR ESTES MAUS CARÁTER,ERA
PARA O EVANGELHO ESTAR EM UM OUTRO PATAMAR DE DIVULGAÇÃO, EU JÁ FIQUEI
ASSENTADO PORQUE NÃO PAGUEI DÍZMO EOS QUE PAGARAM SE LEVANTARAM NO CULTO DA
SANTA CEI...)

Do Site: http://www.cristoeaverdade.net/cristo/index.php?option=com_content&view=article&id=194:dizimos&catid=35:estudos-biblicos&Itemid=29

 
 
 
OUTRO COMENTÁRIO

Ser ou não ser dizimista? Eis a questão. 

 

O que é o dízimo?
Dízimo é a décima parte de alguma coisa, ou de algum valor. Representa uma parcela de alguma propriedade, sendo destinada a alguém. É uma renda atribuída ao dono da terra.
A prática do dízimo era quase universal podendo ser vista no mundo antigo em nações como:
  • Babilônia
  • Pérsia
  • Arábia
  • Egito
  • Grécia
  • Roma
  • China… etc.
Em algumas nações os dízimos eram:
  • Obrigatórios
  • Voluntários
  • Regulares
  • Esporádicos
No tempo antigo havia uma concepção de que a terra pertencia aos deuses de modo que o sentido religioso era evidente. Em levítico 25:23 lemos:
"Também a terra não se venderá em perpetuidade, porque a terra é minha (DO SENHOR)".
Se a terra é do Senhor os dízimos pertencem ao Senhor.
No Egito 20% era entregue ao Faraó.
"Mas das colheitas, deveis dar um quinto a Faraó". (Gn. 47:24)
No Oriente Próximo o dízimo é encontrado já no século XIV a.c. Alguns documentos mesopotâmicos datam do século VI a.c.
Uma taxa real era cobrada pelo rei:
"Este é o direito do rei que reinará sobre vós… Das vossas culturas e das vossas vinhas ele cobrará o dízimo, que destinará aos seus eunucos e aos seus oficiais…"
Nas fontes mais antigas do Pentateuco ABRÃO dá o dízimo. (Gn. 14:17-20)
Em Gn. 28:18-22 Jacó faz um voto de pagar o dízimo.
O Dízimo é mais antigo que a própria lei de Moisés.
Na atual dispensação Deus requer o dízimo por vários motivos:
  • Somos participantes de uma aliança superior
  • Maiores privilégios sempre acarretam maiores responsabilidades
  • Deus recomenda que o façamos. (Ml.3.10)
  • Do Dízimo depende o sustento material da casa do SENHOR. (Ml 3:10)
  • Do Dízimo advém grande abastança. (Ml 3:10)
  • Não dar o dízimo é roubar a Deus
O Pastor José Francisco da Silva declarou:
"Tocar no dízimo, que é de Deus, é o mesmo que comer da árvore proibida da qual Deus mandou que Adão e Eva não comessem".
A contribuição na casa de Deus não pode:
  • Ser vista como uma esmola
  • Ser compreendida como a cesta da pobre velhinha, onde se joga toda e qualquer moeda, dinheiro rasgado, amassado, de qualquer maneira
  • Ser encarada como toma-lá-dá-cá
Contribuir é:
  • GRAÇA
  • CONSAGRAR TODAS AS COISAS AO DEUS TODO PODEROSO
  • TER UM CORAÇÃO COMOVIDO POR DEUS
  • O ATO DE SEMEAR
Quem semeia pouco, colhe pouco.
Resumindo:
"PARA O GRANDE PROBLEMA DA FALTA DE DINHEIRO HÁ UMA SOLUÇÃO: SUA HONESTIDADE PERANTE DEUS EM TODOS OS ASPECTOS DA VIDA E SUA OBEDIÊNCIA ÀS LEIS PERMANENTES DO DÍZIMO E DAS OFERTAS."
Belas palavras do pastor Paulo César Lima.

O DÍZIMO NO NOVO TESTAMENTO

Muitos cristãos advogam que o dízimo ficou restrito ao antigo testamento. É um fato equivocado e desnecessário, provando um total desconhecimento do ensino bíblico no que diz respeito ao dízimo.
O que devemos saber é que DEUS, no novo testamento, deu tudo ao homem. É necessário, portanto, sermos gratos a DEUS.
Jesus falou mais sobre dinheiro do que sobre qualquer outra coisa. Mais ou menos um quarto de suas pregações.
  • No novo testamento noventa vezes
  • No Sermão do monte, dos 109 versículos 22 referem-se ao dinheiro
  • Nas parábolas que contou, 49 no total, 24 mencionam o dinheiro
  • O próprio Jesus era dizimista, pois foi educado em um lar judeu de pessoas piedosas, e todo judeu piedoso era dizimista
  • Se Jesus foi acusado de violar a lei do sábado, então, se ele não praticasse o dízimo, certamente teria sido acusado também pelos fariseus
Todos os fatos apresentados acima demonstram claramente que o dízimo é, e continua sendo para os nossos dias.
Seja você um obreiro aprovado, contribuindo com os dízimos e as ofertas para o trabalho do SENHOR.
Cristo não veio anular a lei e os profetas, mas cumprí-los. E o dízimo é ensinado tanto na lei como nos profetas.
Em Mateus 23:23, Jesus declarou o amor, a misericórdia, o juízo e a fé como itens importantes da lei, mas também declarou que dizimar faz parte da vontade divina.
O privilégio de dizimar é triplo:
  • O privilégio de imitar a DEUS; Se Deus entregou o seu filho, porque não fazer o mesmo?
  • O privilégio de imitar a JESUS? O próprio Jesus se ofereceu a si mesmo imaculado a DEUS.
  • O privilégio de cooperar com a igreja. Entregamos dez por cento e ele nos empresta noventa por cento.
Quando contribuímos vencemos três inimigos:
  • A AVAREZA (Ef. 5:5, Cl. 3:5)
  • O MATERIALISMO (1 Co 2:14-15)
  • O EGOÍMO (Gl 6:10)
Os métodos de contribuir são:
  • COM OS DÍZIMOS. (Mt 23:23)
  • COM AS OFERTAS. (At 2:45)
"TUDO AQUILO QUE RETIVE EM MINHAS MÃOS PERDI; MAS O QUE COLOQUEI NAS MÃOS DE DEUS TENHO ATÉ O DIA DE HOJE." (Martinho Lutero)

DEFININDO OS NÃO DIZIMISTAS

Os não dizimistas, na verdade, são pessoas insensatas. Se não vejamos:
  • São decadentes espirituais
  • São decadentes morais
  • São decadentes sociais
  • Estão atraindo para si mesmos todos os males do devorador
Na língua hebraica alguns termos nos dão a noção exata do insensato. O primeiro é petî, significando simples ou aquele tipo de pesssoa que é facilmente enganada, ingênua, boba. Na questão do dízimo muitos estão se deixando levar por ventos de doutrinas. O segundo termo é kesîl, significando aquele que é estúpido e obstinado. Ele não procura pela sabedoria. Dizimar é ser sábio e ter o temor do SENHOR. O terceiro termo é ewîl, significando aquele que é teimoso. Todo cristão que teima em não dizimar é estúpido e estulto. O quarto termo é nabal, significando aquele que é fechado para DEUS.
Os não dizimistas são insensatos e não querem ver o crescimento do reino de DEUS. O Senhor repreende aquele a quem ama. O Mestre não quer ver a tua ruína, o descalabro das tuas finanças, o desalento de quem recebe salário num saco furado.
A lei decretou que um décimo de tudo que era produzido era santo para o SENHOR. (Lev.27:30), destinado aos levitas (Nm.18:24) que davam um décimo para os sacerdotes (Nm 18:28). A cada três anos era realizada uma festa da comunidade na época da recolha dos dízimos, para a qual eram convidados os necessitados e os levitas (Dt 14: 28-29). Quando os dízimos não eram pagos todos sofriam, principalmente as viúvas, os órfãos e os estrangeiros.
Um provérbio ensina que o homem que dá fica sempre mais rico, enquanto o que retem acaba perdendo (Pv. 11:24).
Deus se identifica com seus servos que sabem que deixar de dar para ele é ROUBAR DELE.
Se a dispensa de Deus está vazia, seus filhos devem se envergonhar.
O não dizimista é privado:
  • DE PARTICIPAR DA OBRA DE DEUS
  • RECEBER BENÇÃOS SEM MEDIDA
  • SER PROTEGIDO DA AÇÃO DO DEVORADOR
Deus promete literalmente fazer prosperar quem dá com liberalidade (Lc.6:38, 2 Co 9:6-11), mas o benefício para a personalidade do que dá não tem preço. (Pv.11:25). Contraste isto com a ganância, que quer tudo e não quer dar nada.
"PARA O GANANCIOSO SÓ RESTA A POBREZA" (Pv.11:24)

DINHEIRO: SANTO OU PROFANO?

Em 1 Tm.6:10, Paulo declara que o amor ao dinheiro é raiz de todos os males. No grego o termo é philaguria, significando simpatia à prata.
O dinheiro não é profano. É lícito se falar em dinheiro na casa de DEUS. Paulo se refere ao amor desenfreado e irresponsável pelo dinheiro. Filo adverte:
O AMOR AO DINHEIRO É INCENTIVO PARA GRANDES TRANSGRESSÕES. Muitos cristãos não gostam de falar em dinheiro. Para eles o dinheiro é um grande mal, causador de muitas lágrimas e dores.
Se usarmos o dinheiro para o bem da humanidade e da obra de DEUS seremos mais que VENCEDORES.
Finalizando este breve estudo citarei o salmista Davi exclamando com muita propriedade:
"QUE DAREI EU AO SENHOR POR TODOS OS BENEFÍCIOS QUE ME TEM FEITO?"

BIBLIOGRA

  • DESMISTIFICANDO O DÍZIMO PAULO JOSÉ F. DE OLIVEIRA ABU EDITORA 1999.
  • PROVÉRBIOS INTRODUÇÃO E COMENTÁRIO DEREK KIDNER / SÉRIE CULTURA BÍBLICA EDITORA VIDA NOVA
  • DIZIMISTA EU? PAULO CÉSAR LIMA / CPAD
  • SEITAS E HERESIAS RAIMUNDO F. DE OLIVEIRA / CPAD
  • DEUTERONÔMIO / INTRODUÇÃO E COMENTÁRIO J. A. THOMPSON / SÉRIE CULTURA BÍBLICA EDITORA NOVA VIDA.
  • NÚMEROS / INTRODUÇãO E COMENTÁRIO GORDON J. WENHAN / SÉRIE CULTURA BÍBLICA EDITORA VIDA NOVA.
  • LEVÍTICO / INTRODUÇÃO E COMENTÁRIO R. K. HARRISON / SÉRIE CULTURA BÍBLICA EDITORA VIDA NOVA
  • BÍBLIA SAGRADA / ARC / JOÃO FERREIRA DE ALMEIDA.CPAD / SOCIEDADE BÍBLICA DO BRASIL
  • O NOVO TESTAMENTO INTERPRETADO VERSÍCULO POR VERSÍCULO / R. N. CHAMPLIN EDITORA CANDEIA / SEIS VOLUMES
Autor: Rogério Silva.
              Professor do curso de teologia do núcleo do SETAD no setor 37 em Itapevi.

 

 

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